O celular tocou por dias um número desconhecido. Pensei em ti. Controlei o pensamento e resolvi abandoná-lo em qualquer canto que não estivesse ao meu alcance. Eram chamadas insistentemente tentadoras.
Atendi. Ouvi mais do que falei. A voz do outro lado disse; "eu te amo" e, desligou subitamente. Desligou antes que pudesse ser reconhecida. Pensei novamente em ti. Desejei que fosse você do outro lado da linha, covarde, incapaz de assumir a tua identidade, os teus sentimentos, a tua verdadeira vontade de que eu também dissesse que te amo.
Existem, sim, alguns "porém" entre nós, contudo, nenhum suficiente. Estamos aqui, mais uma vez, colocando uma vírgula onde talvez fosse necessário um ponto final, porque não conseguimos seguir qualquer caminho em que o outro não esteja ao lado.
(Zizi Possi - meu erro)
6 comentários:
mas falta a certeza de que era ele não?
beijo
Você está a cada dia que passa mais madura literalmente...
a clareza dos textos estão ganhando mais espaço e valorizando mais as idéias!
Muito bom, Pequena! Estou orgulhoso de você...eu sempre quis poder ler e ver isso acontecer mais nos teus textos, era uma torcida implícita no meu peito!
Queria que você me olhasse agora...Você ia ficar muito feliz também!
Parabéns!
Eu te amo e digo quem sou!
Beijos
É ruim ir adiando o ponto final com vírgulas. É melhor sofrer de uma só vez.
Ah, os telefones... = (
Engraçado. Acho que está acontecendo o mesmo com a minha vida, mas, ao contrário, eu sou o que faz a ligação e se esconde.
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