A felicidade muitas vezes se projeta de forma clandestina em nossas vidas, como se o fator "escondido" reafirmasse a magia dos momentos. E não seria mesmo isso? Não seria essa a graça inerente ao mistério de ser clandestinamente feliz? Como quem acaba de roubar da vida esse direito e precisa guardá-lo a sete chaves, como um tesouro valioso. Aliás, o é. O que há de mais valioso do que ser feliz e fazer alguém feliz? Tenho descoberto esses dias que é possível mergulhar na felicidade sem ficar com coletes salva-vidas. Sim, porque eles te mantêm na superfície, mesmo que isso te garanta um pouco de segurança. Mas... Que graça? Grande coisa essa história de estar seguro. Sempre que arrisquei foi quando tive os melhores momentos da minha vida. E assim tem sido. Tenho experimentado um passo de cada vez, sem, necessariamente, ter que manter um pé atrás. Estou me lançando. Estou mergulhando. Estou caminhando. E todo esse movimento me deixa mais viva. Felicidade é isso? Saborear a inquietude e valorizar a plenitude de um permanecer? Desconfio.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
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10 comentários:
E tem coisa melhor que ser feliz?
afinal de contas, afogar-se em felicidade não parece má idéia.
de certa forma a felicidade é sempre clandestina, pq são apenas momentos.
beijo
Felicidade não é algo contínuo. São momentos felizes que te darão essa sensação ótima de estar feliz o tempo todo.
Por mim eu fico mergulhada em felicidade o dia inteiro. Rsrs
Adorei o nome do seu blog.
Beijo!
Apesar de tudo, eu sou homem.
Hehehehe.
Ta linkada.
Beijos
Sempre bom recebê-la por lá, não parei não, só tirei férias por um tempo.
Gostei do texto, e de saber que estás vivendo um bom momento.
Bjinhos!
Felicidade é uma cenoura pendura nas costas de um coelho.
PS: E não, acho que vou ficar com os dois, se eu conseguir manter. hehe
Beijos =*
escreeve muuito!!
beijão
Eu não se se a felicidade é que clandestina ou se nós é nós é que pecamos por querer emarcar nela com exesso de bagagem. É preciso tão pouco pra ser feliz...
Lindo texto.
Beijos;)
Eu li, senti esse texto, e escrevi...
Assumir a volatilidade das nossas certezas, a relatividade delas, e por outro lado a (re) construção de pequenas certezas diárias é mais humano, mais inteiro!
Eu li algo assim esses dias:
"seja paciente com tudo que não está solucionado em seu coração, e procure amar as próprias perguntas, não procure as respostas que não poderia vivê-las, e o que importa é viver tudo, viva as perguntas agora...talvez, gradativamente e sem perceber, chegue a viver algum dia distante as respostas".
E vamos vivendo, amando nossas perguntas, mergulhando o dedo no rio, sendo inteiras em cada gesto diário, isso nos faz mais coerentes com a energia emanada do coração.
Gosto de ver vc se lançando...
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