Por vezes questionei a forma como eu mergulho na vida. Sou de saltos discretos, porém, audaciosos, se considerar-mos a profundidade que eles me fazem atingir.
A princípio, o impulso inicial do salto é suficiente para me levar cada vez mais longe da superfície. Logo em seguida ele é substituído pela força do meu corpo, movida à vontade de explorar todo aquele ambiente novo, lindo e proporcionalmente perigoso.
Após meses (ou dias) driblando correntezas, cortes nos corais, suportando a pressão da água e ainda respirando com dificuldade, meu corpo começa a apresentar sinais de exaustão. Tudo que anseio é terra firme, superfície, mas me faltam forças para emergir.
Apesar da necessidade mental e física de sair logo daquele lugar, preciso subir com calma, preciso reacostumar meu corpo a pressão que vai diminuindo, preciso respeitar a limitação da minha mobilidade por conta dos ferimentos.
Preciso, mas não obedeço. O desespero é similar à sensação de afogamento e tudo que eu consigo pensar: sair daquele lugar - doa o quanto doer.
A princípio, o impulso inicial do salto é suficiente para me levar cada vez mais longe da superfície. Logo em seguida ele é substituído pela força do meu corpo, movida à vontade de explorar todo aquele ambiente novo, lindo e proporcionalmente perigoso.
Após meses (ou dias) driblando correntezas, cortes nos corais, suportando a pressão da água e ainda respirando com dificuldade, meu corpo começa a apresentar sinais de exaustão. Tudo que anseio é terra firme, superfície, mas me faltam forças para emergir.
Apesar da necessidade mental e física de sair logo daquele lugar, preciso subir com calma, preciso reacostumar meu corpo a pressão que vai diminuindo, preciso respeitar a limitação da minha mobilidade por conta dos ferimentos.
Preciso, mas não obedeço. O desespero é similar à sensação de afogamento e tudo que eu consigo pensar: sair daquele lugar - doa o quanto doer.
2 comentários:
Pelo menos você rompe uma barreira importante: o medo.
Dor. Não é um bom momento pra dor.
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