- A mando de Deus estou amando você, Amanda. - disse Amado José, morador da favela "Pertinho do Céu", armado até os dentes.
Ela só conseguiu suspirar.
- Seja minha amante.
Ela deu que "não" com a cabeça. Ele atirou.
- Tem gente que nasceu pra amar a dor. Eu, como não sou amador, mato pra não morrer de amor.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Olho por olho...
Postado por Elenita de Castro às 10:39
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10 comentários:
O.o
Muito bonito o texto.
Só que não tem jeito: amor sempre rima com a dor.
Uns amam muito e sofrem pouco.
Outros sofrem tanto que desistem do amor.
Coitada da pobre Amanda, tolhida do direito de escolha.
Adorei as aliterações e o jogo de palavras!
Beijo ;)
Adorei o testo e a foto!
:*
bem bonito..
eu sou escritora feito qualquer um. a gente carrega mania de dizer "não", mas eu acho que sim, que todos são escritores.
.
é de sua autoria esse texto?
forte...
não sei se a morte, em casos de amor, livram da dor... mas, é sempre uma saída, né... se é a melhor, eu não sei.
abraço
.
genial. adorei as aliterações.
é, da primeira vez vc tinha acertado a interpretação. o que eu realmente acho é que, como a sociedade baniu a pornografia taaanto da sociedade, tornando a nudez e o sexo tabus, acho que a maioria das pessoas - eu inclusive - se encomodam com essas coisas. e, bom, acho que não deveria ser assim, porque são coisas naturais.
beijo.
Métrica muito boa... Jogo de palavras divertido... Bacana o texto, aliás o blog todo... Vim só xeretar, mas já deu vontade de voltar...
Kisses
Fascinante jogo de palavras!
Muito bom!
Bjoooooo!!!
Muito legal, aliou poesia e criatividade.
Boa semana, Bjinhos!
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