sábado, 2 de fevereiro de 2008

Vexames políticos - A saga.

Insatisfeitos com as declarações do Sr. Deputado Roberto Jefferson sobre o mensalão, do caso Senador Renan Calheiros (pai dedicado que banca despesas da filha recém-reconhecida com dinheiro dignamente justificado) e da sábia colocação da Ministra do Turismo, Marta Suplicy, aconselhando os passageiros afetados pelo caos aéreo a "relaxar e gozar", agora contamos com a contribuição do Ministro Altemir Gregolin (Pesca) e da Ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) no caso dos cartões corporativos, feitos para gastos "emergenciais", como compra de material e diárias de servidores em viagens.

Começo a acreditar que Educação é mesmo o problema social mais grave que o Brasil enfrenta. Cito o exemplo da Ministra Matilde, por hora, que não sabe o significado da palavra "emergencial" e achou justo pagar com o dinheiro público suas despesas em lojas de instrumentos musicais, veterinária, óticas, chopperias, joalherias e até em free shop.

Mas se querem saber o que realmente me deixou indignada nessa história de gastos corporativos, declaro que foi a escolha da Ministra pelo free shop. Antes fosse sexy shop, sabe? Seria mais fácil de engolir. Afinal, se é pra f%*($#der o Brasil, que seja com adereços divertidos e criativos, ora bolas!