Eu adoro o jeito que você me olha e o pouco esforço que você faz para disfarçá-lo. Eu adoro a capacidade que você tem de melhorar os meus dias simplesmente com um "bom dia" inesperado. Eu adoro o teu cheiro. Eu adoro a freqüência com a qual você se faz presente nos meus dias, quer seja
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Mas sou eu quem te adora...
Postado por Elenita de Castro às 11:05 12 comentários
quinta-feira, 22 de maio de 2008
"Uêbêr-uêbêr..."
Algumas coisas só amargam se tentamos engoli-las. E todas as vezes que não deixamos as coisas explodirem, implodimos. Essa é uma certeza que carrego comigo. O difícil é ter coragem de assumir que queremos estrangular aquela colega de trabalho que sempre tenta puxar o nosso tapete ou mesmo dá uns tapas naquele professor de mestrado que passou o ano inteiro dificultando as coisas pra você.
Da mesma forma que o ser humano foi feito para adaptar-se a mudanças, ele as teme. Qualquer mudança assusta. Só que isso não significa que elas não sejam providenciais. Não vou nem dizer boas, porque isso é difícil de enxergar durante o processo. Nunca enxergamos. As idéias só são esclarecidas quando a poeira baixa, o tempo age e o que era novo vira fonte de reavaliação dos nossos atos.
O incrível é que sempre reclamamos quando a vida cai na rotina. Buscamos por emoção. De repente nos pegamos querendo que algumas coisas não mudassem nunca.
Eu também queria que algumas coisas não mudassem. Gostaria que a minha pele continuasse a mesma dos 14, que eu chegasse aos 75 com a mesma mobilidade corporal dos 20 e que as pessoas que eu amo vivessem tanto quanto eu. Mas preciso das rugas. Preciso da rigidez nos ossos. Preciso perder as pessoas que amo. Quer pra morte, quer pro tempo, quer pra distância. Tudo isso ensina. E desconfio que essa seja uma das nossas razões de existir: aprender.
Toda experiência é satisfatória se mesmo com sofrimento te ensinar um pouco mais sobre você, sobre a vida ou sobre como ser/viver melhor.
Postado por Elenita de Castro às 15:39 4 comentários
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Conto de fadas
Hoje eu tenho certeza.
Postado por Elenita de Castro às 13:37 9 comentários
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Existe um fio de esperança em mim.
Postado por Elenita de Castro às 13:52 6 comentários
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Mergulho - a saga.
A princípio, o impulso inicial do salto é suficiente para me levar cada vez mais longe da superfície. Logo em seguida ele é substituído pela força do meu corpo, movida à vontade de explorar todo aquele ambiente novo, lindo e proporcionalmente perigoso.
Após meses (ou dias) driblando correntezas, cortes nos corais, suportando a pressão da água e ainda respirando com dificuldade, meu corpo começa a apresentar sinais de exaustão. Tudo que anseio é terra firme, superfície, mas me faltam forças para emergir.
Apesar da necessidade mental e física de sair logo daquele lugar, preciso subir com calma, preciso reacostumar meu corpo a pressão que vai diminuindo, preciso respeitar a limitação da minha mobilidade por conta dos ferimentos.
Preciso, mas não obedeço. O desespero é similar à sensação de afogamento e tudo que eu consigo pensar: sair daquele lugar - doa o quanto doer.
Postado por Elenita de Castro às 09:25 2 comentários