quarta-feira, 30 de abril de 2008

E agora, José?

José namora há 7 meses, 27 dias, 2 horas e 13 minutos. E jura amor eterno como quem realmente acredita que será assim. Nunca está satisfeito com o tempo disponível para o namoro, sempre quer mais. Mais atenção, mais carinho, mais romance.

Nunca conheci um homem como José. Talvez porque José ainda não seja homem. Só menino. E quem sabe seja verdadeiramente isso que justifique o seu romantismo: a ingenuidade. E não, José não é frutinha!

Alguns consideram 7 meses pouco tempo. Eu considero muito e explico. Não é qualquer pessoa que consegue estar ao lado de outro alguém, se apaixonando mais há cada dia, durante quase 8 meses. É difícil manter a paixão acesa. Isso mesmo, paixão. Diferente de amor, porém, complementar.

Todos os dias José busca surpreendê-la, conquistá-la, encantá-la. E hoje me perguntei... José gosta dela ou gosta simplesmente de gostar?

sábado, 26 de abril de 2008

Pode ficar melhor

Não é tão difícil entender o título desse blog. Principalmente se você considerar necessário ler a descrição e o meu perfil. Para aqueles que normalmente não fazem o serviço completo, uma dica: eu fujo de amores possíveis - e isso resume tudo de forma simplista.

Meu último amor foi assim. Tá, não falo bem do último amor. Porque o último não foi ele e não falo amor porque ele não chegou a ser bem isso. Eu mesma cuidei para que ele não fosse. E o pior é que ele tinha tudo pra ser. Gostava de me surpreender, inteligente não apenas para assuntos masculinos, disposto e disponível. Tá, tudo bem que ele tinha uma mania incrível de se sentir a vontade demais como se nós já tivéssemos 11 meses de relacionamento, mas até hoje eu não sei explicar como isso me incomodou.

Esse caso deveria ser apenas mais um, se eu não tivesse descoberto a possibilidade de assumir as minhas fugas. Já dizia a Maria Paula; "quero alguém que me faça resistir a querer ir embora" - por mais egoísta que isso seja.

Quero poder me encaixar no abraço dele novamente e percebo que quanto mais eu me inclino, mais ele some. Não que eu queira retomar nada do passado. Quero apenas tomar aquela companhia pra mim. E me permitir, para variar um pouco, ser tomada por alguém.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Quem sabe ainda sou uma garotinha...

Questionei-me diversas vezes sobre a verdadeira razão que me castra. Oscilei entre diversos apontamentos. Alguns deles, muitas vezes, me levaram a concluir que a minha barreira foi edificada sobre o medo de não ser levada a sério, de não ter (mais uma vez) os meus sentimentos respeitados e ainda o hábito que criei de acreditar que eu não tenho o direito de me chatear com as pessoas e de que tenho sempre que tentar entendê-las.

Vivo o conflito da busca incessante por EXIGIR que as pessoas sejam fiéis, sinceras e cordiais com os meus sentimentos e as minhas necessidades. Busco essas pessoas, possivelmente, porque acredito inconscientemente que as curando eu também conseguiria recuperar um pouco da lesão profunda que você me causou.

E apesar de todo esse medo, sei que trilho uma busca constante para curar-me de um segredo que já faz parte de mim, incrustado em minha pele, já não sei se saberei sobreviver sem ele. Tenho medo de não tê-lo mais por perto e assim ter que sair da minha casca para enfrentar o mundo, correndo o risco de ser rejeitada, avaliada, descartada e desconsiderada.

Sofri. E sofro por mexer nesse assunto, por revivê-lo sempre que conto, sofro porque esses episódios o tiraram de mim, sofro porque isso me impede de admirá-lo, mas não me impede de amá-lo, apesar de tudo. E sofro porque eu queria conseguir pelo menos me sentir digna de odiá-lo. O que eu sei, racionalmente, que não deveria.