quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Boas Festas!



Bem verdade que a gente nunca sabe o que perdeu.. E o final do ano sempre trás esse sentimento de balanço, né? Os medidores dos prós e contras enfrentados, o que vai pro móvel dos troféus ou o que vai pro lixo. Como se a vida pudesse ser colocada em estatísticas e números!

Fiz coisas péssimas esse ano e outras maravilhosas. De algumas me arrependi totalmente, em outras me senti completamente orgulhosa. Mas o que eu levo de 2008 é a minha fé em Deus, a esperança de finalmente ter passado no vestibular de uma das faculdades públicas aqui de Fortaleza, o amor de um homem divinamente humano e humanamente divino e conflitos - existenciais, talvez, mas sempre providenciais.

Talvez tenha sido o ano que eu menos tentei corresponder aos padrões estéticos da mulher do século XXI. Submeti-me a uma cirurgia que deverá deixar cicatriz, por menor que seja. Não passei fome com dietas (numa única que eu fiz) e nem fiz nenhuma atividade física (mas não me orgulho dessa parte!). O movimento da Elenita não foi vestir 38, mas encontrar que número de calça realmente é o meu?

Quero dizer que 2008 foi um ano de dar vazão a quem eu sou realmente e estrear os primeiros passos do amor-próprio. Permitir-me mudanças de caráter, de certezas, de padrões. Vasculhar respostas in - e não off. E fecho essa temporada de bênçãos com a frase do ano:

"Ame-me quando eu menos merecer, porque certamente será quando eu mais preciso".

Uma excelente celebração em família pra todos e que uma extensão de "amor-natalino" contamine as pessoas pro resto de 2009!


"“eu te amo” que significa: “seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo”". (Martha Medeiros)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Conversa pra boi dormir.




"Ôi-tudo-bem-e-aí-tô-ligando-pra-saber-se-você-vai-fazer-alguma-coisa-hoje-à-noite. Como se a gente tivesse obrigação de fazer alguma coisa toda noite. Só porque é sábado. Essa obsessão urbanóide de aliviar a neurose a qualquer preço nos fins de semana, pode? Tenho vontade de dizer nada, não vou fazer absolutamente nada". (Caio Fernando)


Meus caros, inerente ao meu sumiço estiveram algumas justificativas muito válidas. Pros que não sabem, eu ainda não curso nenhuma faculdade e estou prestando vestibular pra Psicologia. Nem preciso dizer que o sumiço foi devido ao período de provas de primeira e segunda fase que me consumiram mais do que o previsto. Ou preciso?

O clima atual é de espera! Já fiz tudo o que eu podia fazer quanto ao quesito "interferências no meu futuro profissional", agora preciso aguardar (pacientemente?) os resultados que sairão em janeiro. Até lá o que me segue é essa sensação de que sua vida está parada, de que você só pode começar a fazer planos quando os resultados saírem. É angustiante pensar que até lá nada pode ser feito e você está ali, mais uma vez, impotente diante da vida.


O trecho do Caio foi (quase) um protesto, confesso. Estou saturada dessas pessoas que não cansam de ser óbvias. Já não me perguntam mais como eu estou, se minha família vai bem e se eu continuo com saúde. Tudo que interessa é se eu gostei das provas, quando sai o resultado e se eu estudei MESMO o suficiente. Ah... Vai dizer que não dá vontade de mandar pastar? Liguei o "P" e estou feliz!