
Os homens não amam menos, não choram menos, não sofrem menos. Talvez eles demonstrem menos. Talvez. Quem sabe eles demonstram o suficiente e nós, mulheres, exageramos? Na minha certidão de nascimento deveriam ter registrado assim: “Sexo: Hipérbole”. Pronto, era o bastante.
Feministas de plantão, por favor, não se exaltem. Aqui também fala uma feminista e se estou afirmando qualquer coisa que está doendo nos seus olhos, acreditem, é porque há uma probabilidade imensa de você concordar comigo. No fundo da sua consciência.
Às vezes eu penso que eles choram por dentro, bem mais do que nós. Porque são orgulhosos. E isso, inclusive, coloca em afirmação a próxima pauta – acho que eles sofrem mais. Porque sofrem da dor calada. Sofrível na solidão. E se eu cogitei dizer que talvez eles demonstram o suficiente, retiro. Suficiente pra quem? Pra eles ou pra mim?
E o amor? Bom, o Amor. Este não é contabilizado, nem deve ser avaliado qualitativamente. Às vezes eles amam mais. Às vezes somos nós. A diferença é que eles não perdem tanto tempo achando que cada ser móvel está dando mole pra você, não acham que vão conseguir pontos extras contigo simplesmente por decorarem todas as suas manias e o que você odeia e nem foram apresentados aos contos de fadas quando mais novos, logo, não sabem que deveriam chegar num cavalo branco, empunhando uma espada pesada e matando dragões para subir na torre mais alta do reino distante. Eles só aprenderam que vocês queriam ser a Barbie e que ela era gostosa. Ponto. Isso te lembra alguma coisa?